Continuando com as uvas tintas:
- Malbec
Adaptou-se muito bem na argentina, tornando-se a principal variedade do país. Revela taninos finos, aromas florais, frutas vermelhas, baunilha e especiarias. Também é cultivada no sudoeste da França, onde é conhecida como Côt Rouge.
- Merlot
Originária da região de Bordeuax, é a principal uva na elaboração do mítico Château Petrus. Por muito tempo a merlot foi usada para atenuar a dureza dos taninos da cabernet sauvignon. Atualmente ela já faz uma carreira solo muito bem-sucedida e é apontada como a uva de melhor integração com as condições climáticas do Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha.
- Nebbiolo
O nome é uma corruptela de nebbia, que significa neblina em italiano, fenômeno comum na região do Piemonte, onde esta uva atinge sua expressão máxima. Resulta em vinhos clássicos, como Barolo e Barbaresco. De casca muito espessa, gera uma bebida escura, tânica e com muita acidez. Os aromas lembram alcatrão, violeta e torrefação.
- Sangiovese
Atinge sua melhor expressão na Toscana italiana e origina alguns vinhos clássicos, como os Chianti, Vino Nobile di Montepulciano e o Brunello di Montalcino (elaborado com a uva brunello, um clone da sangiovese). Em vinhos jovens, os aromas lembram torta doce assada. Já nos maduros, há notas de café, chá e doce de laranja.
Boa degustação.
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